Moradores tentam impedir sepultamento de idosa vítima da Covid-19; entenda
Segundo familiares, antes de falecer a idosa externava seu desejo de ser sepultada no cemitério do Junco, onde seu esposo foi enterrado
Alguns moradores do Junco, distrito localizado em Jacobina, reagiram de forma negativa quando tomaram conhecimento que estava acontecendo o sepultamento do corpo de uma idosa moradora da cidade de Capim Grosso. O sepultamento aconteceu no final da tarde da última terça-feira (23).
A vítima faleceu em consequência da Covid-19 no Hospital Regional de Jacobina. Segundo familiares, antes de falecer a idosa externava seu desejo de ser sepultada no cemitério do Junco, onde seu esposo foi enterrado. Para cumprir seu desejo, familiares fizeram o translado do corpo de Jacobina para o Junco e apenas dois carros com familiares e o da funerária acompanharam.
Quando os moradores ficaram sabendo que o corpo da idosa havia chegado à comunidade, muitas pessoas seguiram para o cemitério com a tentativa de impedir o sepultamento. Mesmo com o corpo já enterrado, alguns mais exaltados queriam que fosse reaberta a cova e o caixão levado para Capim Grosso, onde ela morava.
O corpo de Guiomar Pereira não foi o primeiro a ser sepultado no cemitério do Junco, cuja morte ocorreu em consequência da Covid-19. A primeira vítima fatal de Covid-19 também residia em Capim Grosso, ocorrido em dia 21 de abril, e também foi sepultado no cemitério do Junco.
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