Ela mudava a data da morte e gerava valores atrasados a receber
Uma servidora da Previdência Social e seus familiares foram descobertos pela Polícia Federal em uma fraude que desviou quase R$3 milhões, na cidade de Maragogipe, que fica a 130 quilômetros de Salvador.
A quadrilha especializada em fraudar benefícios de pensão por morte foi desarticulada na manhã desta quarta-feira (26).
A servidora, que não teve o nome divulgado, atuava desde 2006 junto a seus familiares.
Eles eram usados como representantes legais dos falsos beneficiários.
Segundo a Polícia Federal, até agora, o prejuízo chega a R$2.700,000,00.
Os envolvidos serão indiciados pelos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa. As penas podem chegar a nove anos de prisão.
Servidora usava pessoas mortas
Segundo a Polícia Federal, a servidora cadastrava pessoas fictícias no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS) na categoria de trabalhadores rurais ou segurados especiais.
Para receber o benefício, ela usava CPF e identidade de pessoas que já faleceram, modificando a data da morte com até 7 anos anteriores à data da entrada do requerimento.
Por conta disso, o sistema da Previdência gerava valores atrasados a receber.
Ela cadastrava a si própria e os familiares como administradores provisórios do benefício.
A PF afastou a servidora do trabalho e bloqueou as contas bancárias da família envolvida.
A operação, denominada de Barbarossa, contou com a participação de 25 Policiais Federais e 07 servidores da Previdência social.
Entre as ações, foram cumpridos cinco mandados de busca e quatro conduções coercitivas.
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