Suspeito de fraude, Hospital Roberto Santos cobra SUS por cesariana em homem
A velha máxima do ex-governador Octávio Mangabeira continua mais atual do que nunca: pense num absurdo, na Bahia tem precedente. Agora foi a vez da saúde no estado entrar no samba. O Hospital Geral Roberto Santos, em Salvador, foi destaque no programa Fantástico, da Rede Globo, deste domingo (8), por autorizar internações com suspeitas de fraude. A unidade hospitalar realizou uma pequena cirurgia no paciente Ednilton Silva, morador da periferia da cidade, em 2011, apresentou a fatura ao Sistema Único de Saúde (SUS) e recebeu pelo procedimento.
Até aí tudo bem, porém o hospital apresentou uma outra conta sobre a passagem do paciente na mesma época. A fatura mostra um período de internação maior, além de valores mais altos cobrados por um procedimento cirúrgico impossível de ser realizado num homem, pasmem: uma cesariana. "Eu entrei pela parte da tarde e sai no outro dia pela manhã, não deu nem 24h", disse Silva, indignado.
O documento usado pelas instituições de saúde , públicas ou particulares, para cobrar os gastos com um paciente internado pelo SUS é a Autorização de Internação Hospitalar (AIH). A AIH do "parto" de Ednilton, por exemplo, mostra que ele ficou internado por seis dias a um custo de mais de R$ 1 mil. "É um absurdo muito grande", afirmou o paciente que é casado e tem três filhos.
O diretor executivo do Hospital Roberto Santos, Lerley Ladeya, bem que tentou questionar os documentos apresentados pela reportagem do Fantástico, mas o SUS confirmou a veracidade do mesmo. Já a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), responsável pelo hospital, confirmou o erro e disse que vai apurar o caso. Confira o vídeo com a reportagem completa.
Até aí tudo bem, porém o hospital apresentou uma outra conta sobre a passagem do paciente na mesma época. A fatura mostra um período de internação maior, além de valores mais altos cobrados por um procedimento cirúrgico impossível de ser realizado num homem, pasmem: uma cesariana. "Eu entrei pela parte da tarde e sai no outro dia pela manhã, não deu nem 24h", disse Silva, indignado.
O documento usado pelas instituições de saúde , públicas ou particulares, para cobrar os gastos com um paciente internado pelo SUS é a Autorização de Internação Hospitalar (AIH). A AIH do "parto" de Ednilton, por exemplo, mostra que ele ficou internado por seis dias a um custo de mais de R$ 1 mil. "É um absurdo muito grande", afirmou o paciente que é casado e tem três filhos.
O diretor executivo do Hospital Roberto Santos, Lerley Ladeya, bem que tentou questionar os documentos apresentados pela reportagem do Fantástico, mas o SUS confirmou a veracidade do mesmo. Já a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), responsável pelo hospital, confirmou o erro e disse que vai apurar o caso. Confira o vídeo com a reportagem completa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário