Fraude no programa do Desarmamento, delegado explica rumo das investigações
28/11/2013 19:08
Aconteceu na tarde dessa quinta-feira (28), entrevista coletiva concedida pelo delegado Wal Goulart que coordena o posto avançado da Polícia Federal em Feira de Santana. O assunto da entrevista foi a operação Vulcano, deflagrada na manhã de hoje, em várias ciadades baianas como Feira de Santana, Antas e Cícero Dantas e também em Fortaleza (CE) para combater fraudes no programa nacional do desarmamento “Desarma”.
Segundo o delegado a policia federal percebeu uma irregularidade no percentual de armas que estavam sendo arrecadadas, pois 14% delas, arrecadadas na campanha do desarmamento no país, teoricamente, teria sido arrecadadas em Feira de Santana, isso chamou a atenção e resolveram aprofundar as investigações.
Goulart disse ainda que integrantes da ONG MOV PAZ BRASIL, envolvidos com atividades da Casa da Paz, de forma irregular estavam gerando pagamentos indevidos de indenizações, realizando o cadastro de armas artesanais, que segundo normas do programa Desarma, não devem ser fruto de indenizações, pois só armas de origem industrial devem ser convertidas (o valor varia de 150,00 a 400,00 reais). Os acusados geraram 8.800 protocolos, sendo que 4.000 armas se quer existiam e apenas 400 armas é que dariam direito efetivamente a indenização.
Wal Goulart disse que coronel Martinho foi conduzido para prestar esclarecimentos por conta da senha utilizada na fraude ser dele. “É necessário saber se ele tinha envolvimento ou não, e até onde investigamos, não está comprovado à participação direta dos militares nos crimes, o que eles respondem é por uma negligência por terem entregado a sua senha a terceiros.O coronel estava com uma arma industrial que não tinha a devida legalidade, onde ele foi atuado em flagrante, está pagando uma fiança e vai ser liberado”
Salas cedidas ao Clóvis Nunes e seu irmão Carlos Nunes pela Polícia MILITAR
“ A fraude era gerada dentro do batalhão da PM nas salas cedidas ao Clóvis Nunes e seu irmão Carlos Nunes, a policia federal conversou com o comando local onde teve todo o apoio, sendo um colaborador da investigação que começou cerca de três meses”, conta o delegado.
As armas serão encaminhadas para o exercito para que seja executada a destruição . Clóvis Nunes e seu irmão Carlos Nunes foram encaminhados ao presídio de Feira de Santana, onde estão em prisão temporária.Eles são acusados de serem os grandes articuladores da fraude.A Ong Mov Paz atua em 27 cidades distribuídas em 10 estados do país.
fonte
http://bomdiafeira.com.br/noticias/policia/14818/Fraude+no++programa+do+Desarmamento,+delegado+explica+rumo+das+investiga%C3%A7%C3%B5es
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