Delúbio leva "puxão de orelha" da VEP pelas regalias na PapudaEm audiência, o ex-tesoureiro do PT é orientado a cumprir as regras do sistema prisional, mas juiz evita questionamento sobre supostas regalias do mensaleiro
Publicação: 19/03/2014
Em vez de questionar o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares sobre as supostas regalias recebidas no presídio, o juiz substituto da Vara de Execuções Penais (VEP) do Distrito Federal Bruno André Silva Ribeiro optou por adverti-lo para que cumpra as regras que vigoram no sistema prisional, durante audiência realizada ontem. A pedido dos advogados de defesa, Delúbio foi levado à presença do juiz na VEP, que fica no Fórum Professor Júlio Fabbrini Mirabete, no Setor de Rádio e Televisão Sul (SRTVS). Inicialmente, a audiência seria por videoconferência, e Delúbio seria ouvido de uma sala no Complexo Penitenciário da Papuda, como foi o caso do ex-ministro José Dirceu, na semana passada.
Com uniforme de presidiário, ele chegou e foi embora escoltado. O advogado Frederico Donati, que acompanhou Delúbio na audiência, afirmou que o juiz foi quem mais falou, reforçando estar preocupado em preservar a estabilidade no sistema prisional e pedindo a colaboração do réu no cumprimento das normas vigentes.
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O ex-tesoureiro respondeu que pretende cumprir a pena de forma correta e rápida, sem gerar transtornos e preocupações, e pediu o restabelecimento da autorização para trabalhar fora. Ele cumpre pena de 6 anos e 8 meses em regime semiaberto. O benefício foi suspenso temporariamente pelo juiz da VEP no último dia 27. O Ministério Público (MP) havia pedido a apuração das denúncias, mas não a suspensão do benefício de Delúbio, que foi contratado como empregado da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
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