Patrimônio de candidatos ao governo baiano ultrapassa os R$ 18 milhões; confira
A chapa mais rica da eleição é a encabeçada por Paulo Souto (DEM)
De acordo com o levantamento de dados do DivulgaCand, sistema de divulgação dos registros de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), todos os candidatos a governador, vice-governador e senador da Bahia possuem um montante de mais de R$ 18 milhões. A chapa mais rica da eleição é a encabeçada por Paulo Souto (DEM). Juntos, o democrata Joaci Góes, seu vice, do PSDB, e o postulante à senatoria, do PMDB, Geddel Vieira Lima, somam mais de R$ 9 milhões.
O patrimônio de Paulo Souto cresceu nos últimos quatro anos. Em 2010, o oposicionista declarou R$ 1,1 milhão em imóveis e recursos financeiros. Neste ano, a quantia foi para R$ 1,5 milhão. A fortuna de Joaci Góes (PSDB), vice, foi declarada em R$ 1,8 milhão.
O mais rico e quem mais avançou nas cifras nas comparações com todos os postulantes na corrida majoritária foi o ex-ministro e candidato ao Senado, Geddel Vieira Lima. Em 2010, na corrida ao Palácio de Ondina, os bens do dirigente peemedebista eram de mais de R$ 2,7 milhões. Hoje, o postulante da vaga de João Durval (PDT) tem um patrimônio superior a R$ 5,9 milhões.
Contrapondo as cifras dos candidatos mais ricos, a chapa com menor poder aquisitivo é a da bancária Renata Mallet, do PSTU. Ela declarou ter um apartamento orçado em R$ 170 mil. Seu candidato a vice, o professor Carlos Nascimento, também do PSTU, não declarou nenhum bem ou recurso. O PSTU não lançará candidato ao Senado Federal e também não se coligou com nenhum partido para o pleito.
Bens de Rui Costa diminuem
O cabeça da coligação Pra Bahia Mudar Mais, Rui Costa (PT), quando foi concorrente a uma cadeira de deputado federal possuía um patrimônio de R$ 192 mil. Agora, postulante ao Palácio de Ondina e com mandato parlamentar, reúne um patrimônio orçado em R$ 189 mil. A comparação foi feita entre as principais funções nas chapas majoritárias: governador, vice e senador, cuja base dados foi o DivulgaCand de 2010 e 2014.
No entanto, as vacas magras não assombraram seus correligionários de coligação. O candidato a vice de Costa, João Leão (PP), em que mais da metade do seu montante vem de participações em diversas empresas, de acordo com o sistema do TSE, possuía R$ 1 milhão e 40 mil e hoje soma R$ 1 milhão e 78 mil. Já Otto Alencar (PSD), vice-governador e candidato ao Senado, em 2010 tinha R$ 1,8 mi em seu patrimônio e atualmente conta com R$ 2,4 milhões, o mais rico da coligação. O somatório total dos três vai em R$ 3,7 milhões, menor que a chapa de Lídice da Mata (PSB).
Mas a coligação “Um Novo Caminho para a Bahia”, encabeçada pelo PSB, se iguala a dos petistas e aliados em um quesito: os concorrentes ao Senado são mais ricos. Eliana Calmon (PSB) tem os bens avaliados em R$ 2,7 milhões, ante R$ 1 milhão e 192 mil de Eduardo Vasconcelos, vice da chapa. Lídice, no comparativo, obteve aumento: em 2010, quando se elegeu senadora, possuía um patrimônio orçado em R$ 519 mil e hoje declarou R$ 567 mil. Juntos, os socialistas detêm R$ 4,5 milhões.
Os psolistas agregam R$ 376 mil. O candidato a governo, Marcos Mendes (PSOL), possui R$ 315 mil, 100 a mais que em 2010. Seu vice, Ronaldo Santos (PSOL), R$ 8 mil, e o candidato à vaga de João Durval, Hamilton Assis (PT), com R$ 53 mil. Já os aspirantes da coligação Por uma Bahia Livre e Justa, de Da Luz (PRTB), possuem R$ 255,5 mil. O peerretebista tem um patrimônio de R$ 31,5 mil e o seu vice Neto (PRTB) R$ 224 mil. A candidata ao Senado, Idalba Marins (PEN) não declarou bens. As informações são da Tribuna da Bahia.
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