Moradores acusam policiais de agredir adolescente
Segundo familiares, a garota de 15 anos foi agredida e ameaçada de morte por policiais militares, que procuravam dois bandidos no bairro Bem-ti-vi.
29/10/2013 às 12:28h
Manifestantes com cartazes queriam justiça (Foto: Neto Sepúlveda/FE)
Moradores do bairro Bem-te-vi bloquearam a avenida Rio de Janeiro e atearam fogo em pneus, na manhã desta terça-feira (29). Os familiares acusam policiais militares do Tático Móvel de invadir uma residência, agredir e ameaçar de morte uma adolescente de 15 anos, na ultima quinta-feira (24), por volta das 17h.
De acordo com a mãe da vítima, Danúbia de Jesus Fernandes, a agressão aconteceu quando os policiais faziam busca a dois suspeitos de assaltos, que estariam escondidos no bairro. Os policiais teriam pulado o muro da residência, localizada na rua Vista Alegre, e promovido um quebra-quebra.
De acordo com a mãe da vítima, Danúbia de Jesus Fernandes, a agressão aconteceu quando os policiais faziam busca a dois suspeitos de assaltos, que estariam escondidos no bairro. Os policiais teriam pulado o muro da residência, localizada na rua Vista Alegre, e promovido um quebra-quebra.
“Os policiais do Tático Móvel, invadiram a minha casa atrás de dois homens, e queriam que eu desse conta deles. Eu disse que não sabia de nada, mas eles insistiram, entram na casa, reviraram tudo, pediram que eu abrisse a porta dos fundos e quando eu abri, um deles me empurrou e eu cai sobre os cachorros e fui mordida. Ainda puxaram meu cabelo, deram tapa na minha cara e colocaram a arma na minha cabeça dizendo que se eu não desse conta eu morreria ali dentro e ninguém iria saber de nada, porque eles iam dizer que estavam fazendo o trabalho deles”, detalhou a menor.
A mãe da garota disse que tem medo de represália. Ela afirmou que ações truculentas por parte de policiais militares são constantes no bairro e que pretende se mudar.
“Eu estou traumatizada. Como mãe, nunca bati desse jeito na minha filha, para uma pessoa da justiça chegar e fazer uma coisa dessa com ela. Eles estavam procurando um elemento que se chamava Tai, que foi assassinado tem tempo, e outro conhecido como Cocão, que procuramos saber e ele está preso. Ele morava uma rua depois da nossa, mas não temos nada com ela. Queremos justiça, somos pessoas de bem e não devemos nada", afirmou a mãe.
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