sábado, 12 de outubro de 2013

Pouco mais de dois mil políticos eleitos em 2012 continuavam recebendo Bolsa Família

Desde 2009, um decreto presidencial prevê o desligamento de quem ocupa cargos eletivos remunerados, em qualquer uma das três esferas de governo (municipal, estadual ou federal)



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Nada mais que 2.168 políticos eleitos em 2012, a maioria vereadores, continuavam recebendo benefícios do Bolsa Família após tomar posse. A farsa foi identificada pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome após cruzamento da lista de beneficiários do Bolsa Família com dados do Tribunal Superior Eleitoral.

De início, o cruzamento apontou a existência de 2.272 políticos em provável situação irregular, uma vez que tinham sido eleitos no pleito municipal de 2012. Todos tiveram os repasses bloqueados. Em seguida, o ministério entrou em contato com as respectivas prefeituras, indagando sobre a situação dos políticos identificados. Com base nas respostas, 104 deles puderam permanecer no programa, tendo seus benefícios desbloqueados. Assim, o número de exclusões caiu para 2.168.

De acordo com o ministério, a legislação não proíbe que um beneficiário do Bolsa Família concorra e seja eleito. Quem toma posse, porém, deve ser desligado. O ministério esclarece que esses 104 políticos teriam sido eleitos, mas não empossados, o que permitiu que continuassem no programa
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