A guarda-civil metropolitana Ana Paola Teixeira, de 38 anos, foi morta ao sofrer uma tentativa de assalto na manhã desta quarta-feira (28) na Avenida Nordestina, Zona Leste de São Paulo, de acordo com a Secretaria Municipal de Segurança Urbana. O filho de 7 anos presenciou os tiros que mataram a mãe.
As câmeras de uma empresa registraram o assassinato. Às 6h35, ela encostou o carro no estacionamento de uma loja na frente da casa dela. O menino estava no banco de trás do automóvel. A guarda-civil esperava o transporte escolar e depois iria trabalhar.
As imagens mostram que um homem se aproximou e sacou uma arma. Houve uma troca de tiros. O criminoso saiu correndo e depois voltou. O ladrão colocou metade do corpo dentro do carro, pegou a arma de Ana Paola e fez novos disparos. O menino saiu do carro e pediu ajuda. Dois homens pararam para socorrer.
O marido de Paola chegou correndo. Ele viu a mulher baleada e, no desespero, chegou a cair. “Eu escutei os disparos, olhei na porta da sacada e vi meu filho João com os braços erguidos”, contou o marido, José Roberto da Silva. Ele a levou para o Hospital Tide Setúbal, em São Miguel Paulista, também na Zona Leste, onde Ana Paola acabou falecendo.
O filho não foi atingido. A ocorrência foi registrada no 32º Distrito Policial, em Itaquera. A polícia suspeita que, ao avistar o uniforme da Guarda Civil Metropolitana, o criminoso disparou. A guarda-civil trabalhava na corporação havia 14 anos. Além do menino de 7 anos, ela tinha uma filha de 3 anos.
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